terça-feira, 26 de junho de 2012

Tampinha na Garrafinha

A CERCIPORTALEGRE tem em curso o Projeto “Tampinha na Garrafinha”.

Esta é uma nova Campanha de reciclagem de plástico – garrafinhas, garrafas e garrafões de água, sumos, colas (refrigerantes no geral) de cor branca ou verde, e de todos os tamanhos (33cl, 50 cl, 1,5l, 5l) – que visa não só angariar fundos para a instituição mas também ajudar o ambiente.

Basta fazer-nos chegar as garrafinhas, garrafas e garrafões que habitualmente deita fora com a sua tampinha.

Colabore com esta ação, e contribua para a recolha de “tampinhas na garrafinha”. Quantas mais recolhemos, mais podemos dar.

A sua ajuda é preciosa! Juntos, conseguiremos mais e melhor em prole dos nossos utentes.


sexta-feira, 15 de junho de 2012

Dia Mundial da Criança


Um dia, Pacheco, J. (2003) disse: “É impressionante como (…) ainda não perceberam por onde se vai para Roma! É mexendo com o corpo e a alma (…) que eles vão. (…).

Mas, é mesmo assim!... No passado Dia Mundial da Criança o nosso Grupo de Dança Contemporânea actuou para as crianças… em Nisa e em Portalegre, no Cine Teatro e no CAEP respectivamente. Foram momentos de uma intensidade espantosa e isto, porque mexemos com o corpo e com a alma, com muita paixão!

“Nós” acreditamos e valorizamos as diferenças vendo a vida tal qual é, sem redomas. Lutamos por uma por uma sociedade cada mais inclusiva onde TODOS têm o direito de crescer e se desenvolver em ambientes o mais livres possível e juntos, não diferenciando raça, credo ou capacidade intelectual.

Defendemos que existem outras formas de fazer música e de fazer dança! E neste sentido a sociedade deve preparar-se para ouvir músicas de variados tons e para ver danças de variados passos, onde de facto, a afinação da orquestra e a harmonia do bailado acontecem!... E, como já dizia o poeta, “no peito dos desafinados também bate um coração”.

As imagens valem mais que as palavras…


O Nosso Olhar


No passado mês de Maio fomos convidados pela Fundação Robinson a desenvolver uma actividade educativa no Núcleo Museológico da Igreja do Convento de S. Francisco, designada de "O meu olhar".

O propósito foi explorar a colecção permanente, a Colecção Sequeira, com uma dinâmica que incluiu a expressão corporal – assumir-se como uma escultura e moldar o outro para ser o seu modelo de escultura e a expressão plástica - criar e interpretar o que viu e sentiu no museu, utilizando vários materiais.

Criaram-se expectativas, de início pareceu um convite estranho, mas ao mesmo tempo desafiante, não escondemos que existiram ideias, que não havíamos de gostar!...

Ah!... mas quando chegámos fomos (logo) acolhidos de uma forma bastante dinâmica e simpática! Iniciámos a visita!...

E, foi-nos pedido que escolhêssemos uma das peças expostas, que a observássemos bem, para depois a imitarmos com o nosso próprio corpo. Todos o conseguimos fazer!...

A seguir propuseram-nos que moldássemos a mesma peça no corpo dos orientadores da visita!… Agora, esta!... é que foi um pouco mais difícil, mas demos o nosso melhor!… moldámos, moldámos e sempre expusemos as “nossas” esculturas ao lado das originais… foi um momento muito intenso de interacção social.

De seguida orientaram-nos para a observação (de novo) da escultura original e lhe descobríssemos pormenores interessantes, para depois numa outra sala a construirmos à luz do nosso olhar!

Foi um momento alto!... nós e a nossa interpretação da escultura! Não é que TODOS conseguimos interpretar e transpor para o papel as partes a que demos significado da peça escolhida?... cada um à sua medida e ao seu tempo!...

No final os nossos trabalhos foram expostos para podermos ler o resultado de como  viram os nossos olhos… este tipo de arte. Ficámos orgulhosos, afinal o nosso olhar não é diferente!... é o nosso olhar!

Fomos muito elogiados e até aplaudidos pela Fundação Robinson!

Voltámos muito contentes para a Instituição, e afinal… foi na verdade uma manhã magnífica, muito participada e com muito significado!

Gostávamos de repetir a experiência! Efectivamente é preciso valorizar, cada vez mais, a diferença de forma diferente e a arte é um bom veículo.

Obrigado à Fundação Robinson!